Neste álbum, de pendor intimista, tudo se concebe em torno da Guitarra Portuguesa, resultando numa visão contemporânea um pouco diferente da tradicional abordagem ao fado. Próximo, aqui e ali, da música popular portuguesa, pontuam ainda neste disco outras tonalidades musicais, como por exemplo o jazz ou a música clássica. Em grande parte, tal fica a dever-se aos contributos dos músicos que secundam e mais engrandecem as composições de Custódio Castelo, nomeadamente Carlos Garcia (guitarra clássica) e Carlos Menezes (contrabaixo).
É desta «mistura fina» que resultam fados soberbos, mais corporizados na voluptuosa e sensual voz de Margarida Guerreiro, cujo timbre e postura cruzam heranças e tradições várias, desbravando fronteiras, abrindo novos caminhos, transportando, na sua voz, a herança fadista das gentes das nossas terras a outros e novos patamares. A acompanhar as melodias, a mais-valia da poesia portuguesa/ ou em português, vestida em composições a que emprestam nome poetas maiores como Fernando Pessoa, David Mourão Ferreira, Cecília Meireles, Pedro Homem de Mello, Amália Rodrigues, Jorge Fernando, José Luís Gordo, Mário Rainho, Alberto Janes, entre outros.
A «Live», álbum registado em concerto na Igreja da Misericórdia em Montemor-o-Novo, seguir-se-ão «Inédito», segundo Custódio Castelo, «um trabalho um pouco diferente e mais arrojado, embora no qual a poesia portuguesa continuará a presidir como mote, revisitando poetas como Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Vasco de Lima Couto, Pedro Homem de Mello, Manuel Alegre, entre outros.» Por fim, o terceiro momento do projecto, «Encontros», no qual se poderão ouvir alguns momentos partilhados com outros músicos, com outras sonoridades. Estando ainda no segredo dos deuses, e ainda algo prematuro, o músico e compositor não hesita em considerá-lo um pouco «estranho».
«Encores Fado» é música inesquecível, imensa de sinceridade e despida de efeitos, que nos encanta e seduz. É fado envolto em novas interpretações e sobretudo em contemporâneos ambientes sonoros.
A «Live», álbum registado em concerto na Igreja da Misericórdia em Montemor-o-Novo, seguir-se-ão «Inédito», segundo Custódio Castelo, «um trabalho um pouco diferente e mais arrojado, embora no qual a poesia portuguesa continuará a presidir como mote, revisitando poetas como Luís Vaz de Camões, Fernando Pessoa, Florbela Espanca, Vasco de Lima Couto, Pedro Homem de Mello, Manuel Alegre, entre outros.» Por fim, o terceiro momento do projecto, «Encontros», no qual se poderão ouvir alguns momentos partilhados com outros músicos, com outras sonoridades. Estando ainda no segredo dos deuses, e ainda algo prematuro, o músico e compositor não hesita em considerá-lo um pouco «estranho».
«Encores Fado» é música inesquecível, imensa de sinceridade e despida de efeitos, que nos encanta e seduz. É fado envolto em novas interpretações e sobretudo em contemporâneos ambientes sonoros.
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